Saturday, September 06, 2008

Boa Noite.

São exatamente 02:11am, segundo o relógio do meu desktop.

Sobre a mesinha, bolacha e um caneco com Nescal; três celuares que não tocaram em nem um momento depois da última ligação que foi as 21:52, em apenas um dos três celuares que tenho.

Depois dessa ligação levantei para fazer meus afazeres domésticos de quem é só. Alternando entre, esfregar uma roupa, deixar de molho no amaciante outras, eu via TV.

O filme que já assisti por mais de dez vezes, mas sabe quando você gosta de rever o revisto? Sim, eu o fiz, pois a muito não tinha prazer em vêr um programa de TV aberta. NÃo que eu sempre veja canais fechados, mas eu sempre procuro ver filmes alugados ou no cinema, são poucos os momentos que troco a minha tela LCD 15" ligada ao mundo, onde escolho se quero notícas, e se, as quero boas ou muito boas. Já que nas outras telas não se tem escolha, ou é ruim, ou péssima.

Não é a primeira vez que resolvo externar minha indiginação pelo empenho das emissoras de TV em comunicar péssimas noticias as 8:00am, ou 7:00am. Já que nesse horário as pessoas que estão vendo TV geralmente são pessoas que estão saindo de suas casas para trabalhar. De repente, essa pessoa acordou com um lindo sol a sua janela, com um aconchegante cheirinho de café, preparado por alguém que o ama muito.

Aí, resolve acordar bem, e dizer: " Esse dia será feliz", então aocntece. Dá o primeiro gole do café e ouve aquela vinheta desagradável do Plantão da Globo, onde é SÓ desgraça.

De repente, seu dia fica ciza e frio, sua expressão fecha, e saí o comentário nada original: "É! a gente saí e não sabe se volta"

Porra!!! Chega!!

Eu me reservo o direito de acordar as 7:00 da manhã, pegar a condução lotada, e colocar o meu fone de ouvido com a minha trilha sonora, olhar o sol iluminando o rosto da criança no carrinho, de ver as folhas das árvores dançarem ao rítimo da minha música.

E então chegar e dizer BOM DIA, eu sou feliz, eu faço o meu dia ser ótimo!

Thursday, September 04, 2008

Estranhezas



Eu era a primeira à levantar a bandeira das mulheres que não querem ter filhos e serão felizes.
Tenho até um discurso pronto pra convencer e mostrar o por quê não quero ser mãe.
Mas essa semana, eu estava repetindo o meu discurso e de repente me veio em mente um sorrisinho, umas brincadeiras de criança, e me vi no papel de mãe.
Não se assuste. Eu me identifiquei, quero sim, uma mão pequena pra eu segurar e ter a sensação de que estou protegendo, que estou ajudando essa pessoinha a ser feliz. Que estou plantando uma semente para um mundo melhor. Quero dar meu amor. Quero ter uma família legal, com seus problemas (é claro), mas uma família unida, que consegue se divertir com seus problemas. Quero uma família linda na praia, uma criança com cabelo queimado do sol, andando só de bermudinha ou shortinho (dependendo do sexo), quero o pai do meu filho (a) correndo pelas areias da praia atrás de um lindo sorriso seguido de um soluço feliz. E depois chegarem os dois cansados e suados, com fome e sede, e eu alimenta-los com minha comida e meu carinho, meu amor.
Rômantico, eu sei. Mas isso é um espelho ou da minha idade (26 anos) ou do momento bom que vivo hoje, sentimentalmente falando.