Friday, April 29, 2011

Vou te escrever uma carta.



Agora, no fim do expediente, não sei porque me veio a mente uma situação que me fez falar quase que instantâneamente para o meu colega de trabalho (que é mais novo): "- Tu já pensou, se agora nesse momento desse um "bug" e ficássemos por anos sem internet? O que seria de nós GY? "

Ele imediatamente riu e ficou rindo por um minuto, e soltou essa: "- Nós?! Essa é boa, sou de 90!"

Certo, ele não é GY é GZ. Corri imediatamente e acrescentei: "-Piorou então pra ti." Então fiquei pensando nisso e concluir que:

Nós da GY pra trás talvez não sofrêssemos muito, claro, sentiriamos falta, nos descabelaríamos, porque a maioria já tem a sua vida em uma nuvem, mas também, existem aqueles -como eu- que são saudosistas e conseguiriam logo se adaptar a uma rotina quase igual a da sua infância.

Eu sei que seria um caos, mas como sou romântica e gosto de pensar muito no lado positivo de tudo, pensei logo no bem que ia nos fazer ficar longe desse vício que é "A Rede", "A Nuvem", tiro por mim, a ideia de que, se isso realmente acontecesse só peço que a minha máquina de escrever (que vai chegar) já esteja com fita, porque aí, ao invés de ficar tomando meu leite gelado com bolacha na frente desse laptop, eu o faria na frente na minha máquina.

As minhas fotos sempre seriam uma surpresa, porque voltaria a ser de filme. (tá, só agora que pensei que a minha digital não deixaria de funcionar sem internet, mas pelo menos seria "obrigada" revelar logo todas as fotos, porque não teria onde exibi-las)

Voltaríamos a conversar mais com as pessoas pessoalmente, passando a valorizar os encontros no fim do dia em uma praça, na porta de casa, em uma lanchonete, e ao invés de termos blog's e fotolog's e todas as outras formar virtuais de descrever nossas vidas e pensamentos, faríamos isso em cartas, diários.

Como seria lindo!

Por outro lado, a Geração Z ficaria louca, porque eles não conheceram um mundo sem internet...rs

Thursday, April 28, 2011

Your Song

Como sou insensível.

Meu blog já tem 5 anos, e nunca fiz um poste de aniversário.

Ele merece, aqui escrevi minhas dores de amor mais profundas, outras nem tanto, aqui relatei aventuras com namorados...rs (é trocava muito de namorado), falei aqui tantas vezes que "confesso", "assumo", "admito", "de hoje em diante", "sou uma nova mulher", e outras juras e declarações que nem eram tão inéditas assim, mas que na hora parecia ser.

Quando fiz esse blog, fiz pensando em realizar um sonho, o de ser escritora, e uma que fosse lida, então, iniciei, mas vi que não atingi ainda meu nível desejado, mas reconheço que melhorei e muito.

Ainda tenho muito pra andar, agora que estou começando a encontrar meu caminho, e vou declarando aqui, semanalmente e as vezes diariamente cada descobertas dessas.

Obrigada pessoas que me seguem, que me lêem, que não comentam, mas que me indicam.

Espero com o tempo saber transcrever minhas experiências de forma mais simples e clara e claro, atraente, quero ver esse blog na lista dos melhores.

=) Então. Parabéns pra mim, e pra você que me lêem.

Wednesday, April 27, 2011

Sendo assim, eu volto.


É em dias como este que vejo como consigo controlar meu estresse.

Tudo ia bem e normal, até antes do meu expediente terminar as 18h. Pra início, naturalmente, porque eu quero, fico até as 19h, com exceção nas sextas; Você deve se perguntar o porque, e eu respondo que, é porque talvez não exista nada no mundo que me deixe mais aborrecida do que ir pra uma para de ônibus lotada de hormônios de adolescente que acabaram de sair do colégio, coinscidentemente esperando mesmo ônibus que pretendo subir.

Formam aquele tumulto na porta do transporte, na maior gritaria, lotam a condução e vão fazendo festa. Tudo bem, O.K estão na época deles, mas eu NUNCA, isso eu posso falar com a boca cheia, NUNCA fui bagunceira e barulhenta em veículo público, não é hoje, nos altos dos meus 28 anos que vou aturar esse tipo de bagunça.

Então, para evitar esse sofrimento particular, resolvi ir pra casa depois que todo o caos do horário de pico passou, que é por volta das 19h. Aí sim, pego o elevador vazio, rapidinho chego no térreo, ando até a parada sem correria e tumulto, subo na lotação não lotada

Vou sentada no lado que fica a janela, ouvindo minha música, sem ser emprensada por alguém, em um trânsito que flui lindamente, porque, todos que queria chegar em suas casas já chegaram.

Tá, voltando pro meu dia de hoje.

Aí desço no mesmo horário (19h) de sempre, ando até a parada e percebo um movimento estranho para aquele horário, congestionamento na Gentil Bittencourt esse horário?! "Algo de muito estranho está acontecendo" - pensei na hora, aí calmamente andei uma quadra adiante pra ir para a Av. Nazaré, tentar pegar a outra linha que me serve, adivinha. Congestionamento também.

Andei mais duas quadras, parei em uma panificadora, onde ganhei um suco por não ter dinheiro pra comprar um e comer com o pastel que eu comprei; então ouço buzinas desesperadas, e olho pra outra rua que vai no sentido contrário pra onde eu gostaria de ir, e percebi que estava o mesmo caos; detalhe: está chovendo.

O.K não vou conseguir voltar pra casa agora. Inspirei fundo e retornei ao meu ponto de partida, o escritório.

Aqui estou eu, segura, protegida da chuva, longe das buzinas e sentada em um sofá muito confortável fazendo meu trabalho, além é claro de fazer este post.

☸ Essa foto foi tirada do meu celular. É o que vejo pela janela do escritório a essa hora.

Thursday, April 21, 2011

As grandes almas.


Comecei a escrever no meu fotolog sobre paz mas senti vontade de continuar escrevendo, como no fotolog a leitura é rápida, como o próprio nome sugere, as pessoas vão lá pra publicar e ver fotos, e não pra ficar lendo. Então resolvi continuar aqui.

Para você entender o contexto, acesse o meu fotolog leia e depois vem pra cá e continua a leitura.

Se estiver com preguiça de fazer isso, entenda o contexto, e depois opine, divida seu pensamento.

Antes de conhecer o Pompeu, eu era só alguém que pensava em um mundo melhor, mas não sabia como ter uma vida melhor, então, quando o conheci, meu índice de leitura cresceu, e tomou um rumo que muito combinava comigo, que era o de ler sobre pessoas pacificadoras, como o Gandhi, Dalailama, Madre Teresa, e outras.

Mas o importante é que, eu fui aprendendo a ter consciência do mundo e do que eu sou nesse mundo, mas vi que não adiantou muita coisa eu ter toda essa paz em mim se eu não passo para o mundo.

Então baseado no acontecimento que relatei no meu fotolog, resolvi escrever aqui sobre essas pessoas que muitos, só acham bonito saber a história de vida deles, mas que não tomam para si suas palavras e gestos.

A esqueci também de acrescentar na lista o Bob Marley.

Mahatma Gandhi -Li o livro sobre a vida dele, e no decorrer do livro eu senti raiva dele, deixei de admira-lo, mas depois depois de ontem pensei melhor e vi, que ele era uma pessoa comum, passivo de erros, mas que tentou consertar a maldade do mundo, ele era um grão de arroz, mas conseguiu ser notado e plantar alguma semente desse "arroz" no coração de certas pessoas em diferentes gerações. Claro, é interessante que sempre haja alguém possa estimular esse querer real de "paz no mundo". Todos os dias quando algo assim acontece, falamos, protestamos, fazemos passeatas de "amor pela vida", "paz no mundo", essas coisas, mas é uma luta com dias marcados, 1 dia no ano. Sendo otimista, já é alguma coisa, afinal todos somos ocupados de mais para ter tempo disponível para tentar ganhar essa causa.

Por outro lado, essa falta de disponibilidade deixa cair no esquecimento, e aí vamos levando a vida na mesma. Na mesma correria, na mesma guerra.

O outro o qual me lembrei foi do José Datrino, o Profeta Gentileza, alguém que desde pequeno já sabia o que veio fazer na terra, e fez, plantou a sua semente de "arroz" também.

A minha admiração por essas pessoas é enorme, porque faziam o que sentiam, eram desprendidos do material, realmente importavam-se com o espiritual. A ponto de deixarem suas famílias para tentar ajudar a iluminar o mundo. E eu, o que estou fazendo pra isso acontecer? Nada.

Só leio as minhas revistas, as que me dão ideias, mas não divido com ninguém, me recolho, sou insignificante. Boa vontade até tenho, mas não tenho iniciativa.

Que droga! Sempre fico com raiva de mim, por não ajudar todos que precisam, que estão a minha volta, a começar pelo meu irmão.

Mas irei fazer.

É isso, me despeço com um silêncio interno eterno, em respeito a essa vida que foi tirada, e a tantas outras que foram perdidas por seres que talvez tivesse como serem resgatados do lado escuro, mas faltou coragem de pessoas que tem boas intenções mas não agem, como eu.

&#9996

Tuesday, April 19, 2011

Digital e Analógico.



É engraçado o que vivo hoje, vivo cercada de tecnologia e amo coisas antigas.

Sou vintage, quero escrever cartas e selá-las com selo de cera, quero ter minha máquina de escrever (não elétrica), já tenho meu notebook, minha câmera fotográfica é de filme e tenho também uma digital, quero um telefone de disco, quero uma vitrola.

Enfim, quero tantas coisas do passado, e tantas coisas do futuro.

Me pergunto se essa nostalgia é reflexo do meu signo ou de um tempo que achei bom por ter conhecido com meu avô. Se essa minha paixão por tecnologia vem do atual.

Quero me dividir em ter duas vidas, vida Pin-up e iMac, é pedir muito?

Sunday, April 17, 2011

Palavras Escritas

Um dos meus grandes prazeres ocultos é escrever tomando café na estação das docas. Tenho muitos bilhetes escritos, soltos pela minha caixa de palavras. Não tenho coragem de mostra-los a alguém, então os confino a solidão e anonimato.

Esse ano ousei, mostrei alguns que fiz durante o vôo de volta a minha terra. Estava muito inspirada com a grandiosidade do sol nascente, e cheia de novidades, esse primeiro texto do ano mostrei a alguém que admiro muito, e ele gostou, como gosta da maioria dos meus escritos, mas a grande novidade foi que ele disse: "lembra do Kafka? Ele também achava que escrevia mal, coisas loucas que só ele entenderia e se interessaria." É, é verdade, eram bem loucas, mas não só ele se interessava, eu e milhões de outros se interessaram.

Mas o Kafka, morreu, e só depois de morto as suas palavras foram publicadas e talvez o fato de ele já estar morte ajudou com a "publicidade". [que crueldade da minha parte]

Hoje vendo essa imagem que fiz, na Estação das Docas em uma dessas minhas tardes de café e letras, me fez sentir coragem de tentar reproduzir aqui um texto antigo e aleatório, mas no momento não os tenho aqui. Esse eu faço a moda antiga, lápis e papel.

Quem sabe um dia.

Monday, April 11, 2011

Vejam as cores da minha meia de dedos ★




Como você espera ter dias doces e coloridos se você não se permite tê-los!?

Coisas simples completam seu dia, melhoram os eu humor, a sua relação com os próximos.

Deixe de besteira e compre aquelas besteirinhas que você quer a tanto tempo, como um par de meias coloridas e de dedinhos, coma o doce mais lindo de uma casa de doces elegante, pelo menos uma vez no ano, e registre, registre tudo, são esses momentos em um porta-retrato que te fazem parar pra pensar em como a sua vida é divertida, coloque um papel de parede divertido na sua área de trabalho, e no seu celular, personalize o seu navegador, compre fone de ouvidos de estranhos, encha de adesivos uma foto careta.

Aproveite seus minutos, faça a sua rotina ser mais gostosa.

#ficadica

Tuesday, April 05, 2011

Vick ♥

Trabalho (também) com edições, e aí, estava trabalhando concentrada a várias horas, quando me deparo com uma foto de um sr. que me fez lembrar tanto da minha avó, como a muito tempo não recordava.

Tantas riquezas de detalhes, que foram de alguma forma marcante.

Coisas de minha avó:

Sempre que ela estava com dor de cabeça, ficava deitada na rede no escuro se balançando suavemente, eu chegava perto dela e sempre dava um beijo em sua testa, e quase que automaticamente ela me pedia para orar o Pai Nosso segurando em sua cabeça, mas tinha que ser em tom baixo.
Ela tinha um cicatriz funda na testa, entre as sobrancelhas e eu sempre (sempre mesmo!) perguntava o que tinha sido aquilo, e ela sempre com o mesmo tom, paciente, não sei se paciência natural de avó com a neta, ou se pela idade, respondia: " Foi um crucifixo. Minha mãe tinha dito pra eu não mexer, mexi e caiu em cima de mim"; eu sempre ficava acariciando sua cabeça, principalmente na cicatriz, acho que, com a tentativa de também cura-la assim como a "curava" da dor de cabeça.
Em dias de muita chuva, ela escondia um molho de chaves velhas, que de tão antigas já estavam escuras; me mandava procurar dizendo que São Pedro estava aborrecido por ter perdido seu molho de chaves, e assim que eu o encontrasse a chuva pararia.
Sempre apoiou e patrocinou qualquer ideia que eu tivesse de "montar um negócio" como quando inventei de fazer nomes em gesso, ou cordão de miçanga, ou coberturas em bolo.
Por falar de cobertura em bolo, era sagrada assistir Cozinha Maravilhosa de Ofélia.
E claro, seus conselhos, foram muitos, mas o que me recordo com mais detalhes foi: "Não case antes ou com 20. Primeiro te forma e trabalha para depois pensar em casamento."

E tinham muitas outras coisas das quais estou me recordando e que só está contribuindo pra eu chorar de mais saudade. Não tive muito tempo com meus avós, perdi cedo, os dois. Mas sei que fui muito amada e mimada por eles.

Não tenho nenhuma foto com eles, mas tenho essa aqui da minha avó em um casamento de não sei quem.

Qualquer dia posto uma do meu avô.

Friday, April 01, 2011

Sexta eu desço a ladeira.

Nem uma distância é grande quando se tem música boa no celular e uma Holga amarela na mão ;)
Hoje o dia tá cheio e organizado, contrário de ontem.
Como [provavelmente] terei um tempo livre maior, vou aproveitar pra colocar o que está pendente em dia, ou, o máximo que eu poder.

Hoje é sexta, o que vamos fazer?

Viajar? Dançar? Sair pra fotografar?

Seja o que for, faça bem acompanhado. [isso quer dizer que só você já se acompanharia perfeitamente, caso não tenha ninguém]